sexta-feira, dezembro 31, 2004

Neste final de Ano


o meu pensamento está com todos aqueles que
tiveram a sorte de sobreviver e não quiseram
abandonar o Índico. Ficaram lá para ajudar no
que for preciso, em vez de voltarem confortavelmente
para as suas casas na Europa.
Esta é uma tragédia mundial como não há memória,
e mostra-nos como somos mesquinhos com as nossas
pequeninas questões mundanas. Os milhares de jovens
não só Americanos que, enganados e contrariados, estão
no Irak, bem que podiam ser mais úteis agora e limparem
a cara, as mãos e o coração do Mundo.

quinta-feira, dezembro 30, 2004

O lobo mau


depois que se tornou vegeteriano deu nisto.

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Pimba Moura


E haverá mais alguém para além destes?
Eu, pelo sim pelo não, já tenho uma reserva feita no
Sud-Express para Madrid, para 21 de Fevereiro.

Não resisti


e copiei daqui. Mesmo para quem não fuma,
vale a pena uma visita.

O papel de Deus

terça-feira, dezembro 28, 2004

Coluche


"Os Restaurantes do Coração cresceram porque cresceu mais ainda o número de pobres franceses, tanto em termos absolutos como relativos. Em vinte anos, houve governos socialistas e de direita, o país não entrou em guerra, não houve catástrofes naturais de monta, a economia não passou por nenhuma recessão, a produtividade aumentou, a tecnologia foi incrementada, o PNB subiu - e a pobreza cresceu."

domingo, dezembro 26, 2004

Ainda a propósito de festas

Atenção as mais distraídas. Parece que para uma mulher
obter um orgasmo, ao contrário do homem, se lhe exige algum
esforço de concentração.

Ó Pá,


isto não é o da Joana,
meter o bedelho, não dar cavaco
ou dar com os burrinhos na água,
por exemplo, são algumas das expressões
lisboetas que Marina Tavares Dias refere
no seu belíssimo livro.

"Pá", ainda há um século, era mais ou menos insultuoso,
e raramente ouvido fora dos bairros mais populares
, diz a autora, que procura a origem desta expressão no francês e em Pádua e em mais não sei onde. Ora eu, na minha singela ignorância, tenho uma explicação mais simples. "Pá" deriva de rapaz, daí o não ser muito correcto o seu uso quando nos dirigimos a alguém que nos merece respeito. Se ainda houver alguém, claro!

sábado, dezembro 25, 2004

Natureza e tradição

"Os portugueses, quando por inadvertência caem na democracia, começam logo à procura de maneiras de a subverter. A nova direita de Santana e Portas voltou, como era fatal, a essa nobre tradição. No fundo, voltou à sua verdadeira natureza." VPV

Gingobel! Gingobel!


Com tanto doce, tanta bebida e tanta merda
só podia dar nisto.

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Glupps!


pra vocês também.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

The Daily Show



Houve um tempo em que...


Porque é que ela não me liga?

"Em certas coisas tenho um desapego absoluto pelo país. Não há muita gente em Portugal com quem me apeteça conversar.Vivo numa grande solidão intelectual". Isto era a Clara F. Alves a queixar-se a um jornal, coitadinha. Se a virem, diguem-lhe.

O Clone


do chefe. Como o outro não pode ir a todas vai este,
que vai mais ou menos e sempre tem os mesmos gestos
e tiques. Será de propósito? Se calhar é bem pensado,
sei lá. Mas estes fenómenos de mimetismo sempre me
fizeram comichão. Fenómeno por fenómeno, acho mais
interessante o minetismo.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Ricas prendas!


sem palavras. (imagem daqui)

Esta imagem


e a respectiva notícia, estão desde ontem
disponiveis neste blog. Hoje passaram na RTP.

O País da Silva

O verdadeiro Espírito Natalício que nos empala a todos,
não só nesta quadra mas durante todo o ano, é o Espírito
Santo Silva. Esse mesmo, o do BES. Não sentem!?

Por outro lado...


Alguém viu e ouviu a conversa de
Ana Sousa Dias com Amin Maalouf?
...são estas coisas que me fazem ter
ainda alguma esperança!

O legado terrível

das políticas no mínimo míopes, de governos de esquerda há décadas atrás, que acreditavam piamente que respeitar os direitos humanos e tolerar os povos diferentes equivalia a ser excessivamente aberto à imigração e ao pregar um multiculturalismo servil e suicida. link


De França

um bom exemplo.
Julien Dray,um político responsável pela área
da juventude, tem um blog e com ele trabalha.

segunda-feira, dezembro 20, 2004

É Natal e tal...

e hoje recebi uma linda prenda

que quero aqui partilhar com vocês.

Boas Festas!


Votem nas putas

que nos filhos não resultou. No que respeita a nomes de blogs já nada me surpreende, mas em relação a este, só tenho um reparo: A esses filhos não se devem dar sugestões. Se eles já eram capazes de vender as Mães, com esta talvez se lembrem é de as pôr a render.

sábado, dezembro 18, 2004

A vida


Encontrei isto aqui, e com a devida vénia,
resolvi pôr aqui:
"A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul,
ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde,
ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca,
ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força,
ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida"
de forma que você não esteja pronto a recebê-la.
A vida não dá nem empresta;
não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir
aquilo que nós lhe oferecemos"
(Albert Einstein 1879-1955)
O link da imagem.

Evo Morales


"Sobrevivemos aos açoites do homem branco até hoje graças a nossa folha de coca. Desde o momento em que chegaram a nossas terras, os brancos tentam controlar nossa folha para seu enriquecimento pessoal. Sendo a coca um de nossos maiores tesouros, eles abusaram dela e ainda abusam em todo o mundo. Como não puderam controlá-la, estão decididos a destruí-la."
O discurso de Morales é interpretado como o de um traficante. Mas não é o caso - a coca de que fala não é uma droga, é um dos ingredientes do pó branco. É um estimulante, mascado ou tomado em chá, que ajuda no convívio com a altitude andina.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Antes um Rio Laranja

Diogo Mainardi


"Rico ou pobre, que diferença faz? Ninguém presta mesmo,
todos são canalhas. Eu acho que jornalista não pode ficar
falando em esperança, em futuro. Jornalista tem que ver
o que aconteceu no dia e escrever pró dia seguinte."
entrevista


Eles dizem


que este gráfico foi o registo do último sismo sentido em Lisboa.
Não acredites, isto são as batidas do meu coração quando te conheci.

Qual é o espanto?


Na sede das Nações Unidas em Genéve descobriram agora um sofisticado sistema de escutas. E depois? Os Suissinhos vivem orgulhosamente sós há muitos anos, num estado semi isolado e altamente policiado e não costumam brincar em serviço. Também com as fortunas que têm para lá guardadas naqueles cofres, eu se calhar fazia o mesmo.
Há uns anos atrás, e quando as tecnologias não eram estas, por razões de trabalho estive algum tempo nas NU em Genéve. E uma coisa curiosa que eu notei, é que o sistema de limpeza das salas, dos corredores e de todos os cantos da casa era alvo de uma triagem muito rigorosa. Nenhum papel, nada que tivesse alguma coisa escrita ia para o lixo. Beatas era uma coisa, eventuais documentos iam ser todos analisados primeiro. É paranóia? Sei lá, eles lá sabem.

A merda da Televisão que tenho

aqui quase à minha frente, é uma velha televisão que só não é ainda a preto e branco e foi pró lixo por acaso. Bem que merecia, ela e eu. Pela merda da imagem que tem e sobretudo pelo som, que às vezes tem, outras não, o que faz dela um verdadeiro treino para a minha paciência. Quando estou a querer seguir um programa qualquer interessante, uma conversa, um debate desses que eles praí põem no ar de vez em quando, e aquela merda só dá som intermitente, fico chateado, com certeza que fico chateado! Às vezes ouve-se o principio de uma frase mas ela não chega ao fim, a não ser se conseguir ler pelos lábios. Outras vezes é o contrário. Num programa sobre jornalismo, ontem na 2, em que a figura central era o ex-Emídio Rangel, não ouvi tudo, como já se percebeu porquê, mas algumas coisas apanhei. A história dos sabonetes, por exemplo, que ele ajudou a fabricar – referiam-se a Sócrates e Santana Lopes, claro. Ele contrapôs que também teria ajudado fabricar Pacheco Pereira como personagem mediática de sucesso, e outros mais, igualmente com mérito. Que o público é que selecciona os sabonetes e tal, e que os maus acabam sempre no fim por ficar fora do mercado, à lá Hollywood, o costume. Bem, aqui não terá inteiramente razão, e a reeleição do Bush aí está para o contradizer. Mas de uma forma geral gostei de o ouvir, apesar de se ter esquecido de referir, ou não cabia no seu discurso sempre tão auto-elogioso, que grande parte do seu sucesso, ao ter ultrapassado a RTP num tão curto espaço de tempo, se deve muito à falta de comparência do adversário. Os quadros mais trabalhadores, com mais iniciativa e espírito de aventura piraram-se todos da RTP para a SIC. Quem ficou na estação pública foram os funcionários públicos, aqueles que nunca seriam capazes de dar um passo sem ser com todas as garantias, nem mexer uma palha fora do horário normal de trabalho. Sim, por que isto de ter um emprego certinho é muito confortável, sem riscos, sem ondas e até nem se trabalhava muito que quase toda a produção rendosa e trabalhosa era entregue a produtoras "de fora". Mas isso é outra história. O que interessa é que a RTP desfalcada de alguns dos seus melhores e mais motivados técnicos, e com aquele entusiasmo de empresa pública que se lhe reconhece, não era adversário para ninguém.
Mas acabei por não perceber se terão falado naquele famoso tiro no pé, dado pelo Batista Bastos (um sabonete que não pegou) a quando duma brilhantíssma reportagem Franco-Portuguesa, em que a autora deixou a SIC meio enconada ao analisar os seus métodos "agressivos" de conquista de mercado. Acho que pelo estrondo da altura deve ter sido mesmo uma bazoocada. Mas sucesso é sucesso e não foi preciso esperar muito para aparecer a popular TVI, candidata ao pódium também, e agora deu no que deu. É a vida!
E é por isso que eu agora só uso champô. Há dias descobri um que exala um aroma afrodisíaco que nem vos conto. As gajas adoram! E não vos conto, não é que eu seja garganeiro, mas é que neste outro mercado paralelo, ou horizontal se preferirem, a concorrência também é feroz. Se bem que com o advento desta onda gay que anda por aí, o mercado ganhou um novo èlan, o que é óptimo, por aí não me posso queixar.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Datas que marcam

Num blog que gosto sempre de visitar, quando me lembro, encontro ao acaso uma data e uma emoção. "11 de Dezembro, ontem, aconteceu a maior transformação da minha vida e estou felicíssimo por isso". Além de ter ficado contente pelo autor, fiquei a pensar... Que graça! – e digo assim para não dizer Que coincidência! - a mim também, este dia 11 foi um dia em que a minha vida se calhar mudou. Mas isso só saberei lá mais para a frente, se entretanto eu tiver mudado também. Sim, porque esta coisa da vida somos nós próprios que a vamos fazendo.


A Turquia e a Europa


"Le monde islamique, y compris les extrémistes islamiques,
jusqu'à ben Laden se réjouissent de l'entrée de la Turquie.
C'est leur cheval de Troie"


O Último Tango


ou a Gaiola das Malucas?

quarta-feira, dezembro 15, 2004

O meu ideal de vida?


- É ficar pensando, sem fazer nada. Sempre vi essas beldades das revistas falando aquele clichê: "Não quero ser reconhecida apenas pela beleza física". Eu também não quero ser reconhecido apenas pelo meu talento. "Eu quero posar nu"! Millôr Fernandes

Fitas


e fitas

à portuguesa.

A explicação do Natal

terça-feira, dezembro 14, 2004

Política de alternância ou de alterne?




segunda-feira, dezembro 13, 2004

Não há solução

quando se quer que o povo resolva o problema, votando exactamente naqueles que são o problema. Sampaio varreu o lixo para debaixo do tapete.

Reveillon no Rio?


Se vai com a patroa, aproveitem.

Como as sopeiras


as donas de casa e todas as tontas e tontos deste País têm direito a voto, preparemo-nos para uma surpresa. Com a campanha desavergonhada que esta tontinha está a fazer pelo PP na tal Quinta, não sei não!

Finalmente!


Com este sim, é D. Sebastião que regressa.

domingo, dezembro 12, 2004

Eu queria escrever-te uma carta


(instalação de António Ole na Culturgest)

sábado, dezembro 11, 2004

de "1984" para 2014


O verdadeiro Big Brother está cada um de nós a
construir aqui. Clique para ver a história e as previsões.

Vamos à bruxa?


A credibilidade do governo está ensombrada, dizem.
Pois eu acho que é o País que está assombrado.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Wangari Maathai


"Elle refuse de croire que le virus ait une origine simienne, une hypothèse pourtant largement admise par les chercheurs, et reste persuadée que le virus a été créé par un scientifique pour la guerre biologique, accusant ainsi les pays développés, et les Etats-Unis en particulier."

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Mais de metade das crianças do planeta estão em perigo.

Pra caralho,

por exemplo. Que outra expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "pra caralho"?
"Pra caralho" tende para infinito, é quase uma expressão matemática...
Millor Fernandes no seu melhor.


Portugal pequenino

Desde a razia de Alcácer Quibir que praticamente não sabemos o que é uma élite. Estes últimos anos demonstraram mais uma vez que, no lugar de uma "Pátria", está um ajuntamento de gnomos sem grande imaginação nem talento e que dá forma a uma coisa a que eu chamo o "Portugal dos Pequeninos".

American pride



Estas camisolinhas estão a fazer muito sucesso nos States, sobretudo para quem vai viajar para estrangeiro. Muitos Americanos balançam agora, não entre o orgulho e o preconceito, mas entre o orgulho e a vergonha. Ou será o medo?
(kit incógnito)


Adaptem-se, renovelem-se...


Os vinicultores franceses querem arrancar
as vinhas para plantar ganza, dizem que rende mais.
Porque é que os pescadores portugueses não aproveitam
esta folga para ir buscá-la a Marrocos?




quarta-feira, dezembro 08, 2004

Em maré de metáforas...

"Costumo dizer que as gerações são como as colheitas, que há boas e más. Tenhamos confiança nas gerações mais novas e tenhamos esperança nas próximas safras", declarou Mário Soares recebendo uma prolongada ovação.
Só que se esqueceu que a batata quando é ruim não serve nem para semente.

Fico com o trunfo


Anda por aí pela net uma jogatana de confissões
mais ou menos freudianas. Refiro-me, só para
citar algumas, a esta, a esta e a mais esta.
Eu, que só tenho um trunfo, fico-me por aqui.
.


terça-feira, dezembro 07, 2004

New York


sessenta anos depois, vale a pena ver as mudanças.
1938

1998

Eu até gosto dele

mas hoje que faz 80 anos e já só se lhe vêem as qualidades, apetece-me lembrar um antigo presidente de Cabo Verde, a viver em Portugal, que há uns anos se interrogava, no Expresso, se a independência naquela altura terá sido a melhor solução. E quando me dizem que o presidente da Guiné está na Líbia a pedir dinheiro ao Kadafi para poder pagar aos seus funcionários, que não recebem um tostão desde Maio, pergunto-me se um País assim é viável. Começo a ficar um bocado farto de tanto paternalismo bonacheirento. Pois parabéns à prima e ao primo!

More Moore

Depois de ter estado vários dias de cama, Michael Moore acordou e foi ao programa de Jay Leno:
"Kerry não era o melhor candidato, os democratas deviam aprender com Hollywood a contar histórias.
Bush tinha um melhor argumento".

A toupeira


O Paulinho quer alguém da sua confiança no SIS.
Pudera! Com os tempos que se adivinham...

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Nós somos o que pensamos

Tudo o que somos emerge com os nossos pensamentos,
e com os pensamentos fazemos o mundo.
(uma Gota de Orvalho)

Bush ganhou

"...parce qu'il porte la persévérance, la foi qu'on va réussir.
Encore un effort, il y aura un miracle et un happy ending."

"Se fosses lágrima

eu não chorava,
com medo de te perder
."
(ninguém escreve à carochinha,
que está tão triste, coitadinha?)

Morada errada

Isto veio ter à minha caixa de correio mas deve ser engano,
deve ser para si.

domingo, dezembro 05, 2004

"O rumor propagou-se..."

Texto recuperado de um blog que entretanto
desapareceu sem dar notícias: "le Visiteur".

Me explica, vai


Como é que o endereço destas meninas veio
encalhar junto do meu? Será que as minhas
preces foram ouvidas?

Ser Ibérico

periférico e pindérico, só é quem não tem imaginação ou ousadia.
A criança que calhou ficar junto ao muro, enquanto outras lá no meio parecem donas do jardim, sempre pode aproveita-lo para escrever bonitos poemas, desenhar os seus sonhos ou tentar escala-lo para ver o Mundo de mais alto. Quem sabe, voar!

sábado, dezembro 04, 2004

O Peter... Pum!